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Comprando um imóvel? Veja o que o cartório vai te cobrar (e o que ninguém te conta!)

Comprando um imóvel Veja o que o cartório vai te cobrar (e o que ninguém te conta!)
Imagem: Reprodução do Canva Pro

Se você acha que o maior gasto ao comprar um imóvel é o valor da casa ou apartamento em si…
Bem, está quase certo. Mas tem mais coisa nessa conta.

Muita gente esquece ou nem imagina que o cartório cobra — e cobra bem — para legalizar a transação.
Esses valores são obrigatórios e, sem eles, nada de escritura ou registro no seu nome.

Pode parecer só um detalhe burocrático, mas entender essas despesas pode te livrar de surpresas e dor de cabeça.
E o melhor: com a informação certa, dá até pra planejar melhor o bolso e evitar sustos.

Então vamos conversar como bons amigos e abrir o jogo sobre os principais gastos cartorários que vêm no pacote da compra de um imóvel.

O que são as despesas cartorárias, afinal?

Vamos direto ao ponto: despesas cartorárias são os valores cobrados para oficializar a compra no papel.
É a parte da compra que transforma “acerto de boca” em propriedade garantida, com fé pública e tudo.

Esses custos incluem:

  • Escritura pública de compra e venda
  • Registro do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis
  • Em alguns casos, certidões e autenticações adicionais

Tudo isso serve pra uma coisa só: deixar registrado que você é o dono.
Sem isso, a casa continua sendo do antigo proprietário — mesmo que você já tenha pago.

E o detalhe que muitos não contam? Esses valores variam de estado pra estado, e até de cidade pra cidade.
Ou seja: o custo pode surpreender dependendo de onde você compra.

Escritura pública: o primeiro carimbo que dói no bolso

A escritura é o documento oficial da negociação.
É tipo o contrato definitivo entre comprador e vendedor — mas com o selo do cartório.

Ela só é exigida se o imóvel for quitado e a transação não for feita por financiamento bancário.
Mas quando é necessária, prepare-se: a cobrança é proporcional ao valor do imóvel.

Exemplo prático:
Se você comprou um imóvel de R$ 300 mil, a escritura pode custar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil.
Sim, tudo isso por um papel — mas é um papel que vale ouro.

Ah, e se o imóvel estiver financiado, quem faz esse papel é o banco, e a escritura vira o contrato de financiamento.
Ou seja, nesse caso você pula uma etapa cartorária — mas nem por isso sai ileso nos custos.

Registro do imóvel: é aqui que o imóvel fica realmente seu

Depois da escritura (ou do contrato de financiamento), o próximo passo é o registro.
É aqui que o imóvel finalmente entra no seu nome de forma oficial, no cartório de Registro de Imóveis.

Sem esse registro, o imóvel não é seu “de verdade”.
Você pode até ter as chaves, mas legalmente, ele continua no nome anterior.

Esse registro também tem custo proporcional ao valor da transação.
E, novamente, os valores mudam conforme a tabela de emolumentos do estado.

Dica esperta: consulte o site do Tribunal de Justiça do seu estado.
Lá geralmente tem uma simulação do valor total do registro, já com todos os encargos embutidos.

Outras taxas que podem aparecer no meio do caminho

Além dos dois grandes vilões (escritura e registro), ainda podem aparecer outras taxas cartorárias menores.
Elas não são obrigatórias em todo caso, mas surgem com frequência em situações específicas.

Alguns exemplos comuns:

  • Certidões negativas de débitos (do vendedor, do imóvel, etc.)
  • Autenticação de documentos
  • Procuração pública (se alguém estiver representando o comprador ou vendedor)

Esses custos são menores, mas quando somados, fazem volume.
Por isso, é bom incluir uma margem no orçamento pra não se apertar.

E atenção: alguns cartórios cobram valores extras por folha ou página, principalmente em contratos longos.
Vale perguntar antes e evitar surpresas no caixa.

Dá pra economizar com essas despesas?

A resposta é: mais ou menos.
Você não pode escapar delas, mas pode planejar e até negociar um pouco.

Aqui vão algumas dicas que ajudam:

  • Verifique se você tem direito à isenção (alguns estados dão desconto pra primeiro imóvel)
  • Compare os preços entre cartórios da mesma cidade — alguns cobram o teto, outros cobram o mínimo permitido
  • Evite intermediários desnecessários — cada pessoa envolvida na transação pode representar uma nova taxa
  • Tenha todos os documentos certos antes de ir ao cartório — cada ida extra pode gerar nova cobrança

Também vale conversar com um despachante de confiança ou advogado imobiliário.
Eles podem te orientar pra evitar despesas duplicadas ou desnecessárias.

Comprar imóvel é realização, mas também é papelada (e custo extra)

Quando a gente pensa em comprar um imóvel, é fácil focar só no preço da casa e na entrada do financiamento.
Mas os custos cartorários estão ali, quietinhos, prontos pra aparecer no momento da assinatura.

Saber quais são essas despesas e quanto elas representam é o primeiro passo pra não ser pego de surpresa.
E, vamos combinar, ninguém quer gastar milhares de reais com um “papel” sem estar preparado.

Então, se você está de olho no seu cantinho novo, já sabe: calcule bem e inclua os cartórios na conta.
Planejar agora é o que garante aquela sensação boa de chave na mão, sem arrependimentos depois.

Curtiu o papo? Compartilha com aquele amigo que tá olhando imóvel mas ainda nem pensou no cartório.
Ou comenta aqui se você já passou por isso — a troca de experiências pode salvar bolsos por aí!

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Olá, sou Michele Salvino, corretora de imóveis em Ribeirão Preto, SP. Com especialização em venda e locação de casas, apartamentos e terrenos, meu objetivo é proporcionar as melhores opções para que você realize o sonho da casa própria ou encontre o imóvel ideal para locação.Trabalho com dedicação, competência e simpatia, sempre buscando entender as necessidades de cada cliente. Se você está à procura de imóveis em condomínios de alta qualidade, conte comigo para fazer a escolha certa! CRECISP 223464

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